Assumindo uma forma humana e frustrado com o fracasso de sua criação, Deus entra em depressão e resolve julgar a humanidade, é o fim dos tempos. Soa familiar?
Domingos Oliveira promete mostar em seu espetáculo “uma desrespeitosa e escandalosa comédia sobre Deus, algo nunca antes visto”, coisa que não chega a cumprir.
O cenário, composto por um balcão de madeira e um fundo representando o céu, é o mesmo durante toda a peça, cabendo à iuminação e à sonoplastia dar o tom de tensão ou humor de cada cena. Dever cumprido. Som e luz funcionam e harmonia, sem faltas ou exageros.
O texto é repleto de tiradas e situações que você provavelmente já ouviu antes, pois quando o assunto é comédia sobre Deus personificado prepare-se para ouvir “que eu te abençoe, meu filho” e coisas do gênero. Não que o texto de Domingos Oliveira seja ruim, só repete o que muitos já haviam dito antes dele. Difícil escapar do lugar comum nessa situação.
A direção do espetáculo é funcional, mas é prejudicada por um elenco muito numeroso (mais de cinquenta atores), distribuído em sua maioria nos coros. A presença de muitos atores ao mesmo tempo em cena pode se tornar confusa em determinados momentos e até mesmo cansativa.
O grande destaque é a interpretação de Matheus Souza, que dá vida ao deus problemático. Sua atuação é propositamente exagerada e quase passa dos limites com suas vozes e trejeitos, coisa que, felizmente, não faz.
No geral, “Apocalipse segundo Domingos Oliveira” é um espetáculo mediano que mostra através do humor a visão do ser humano sobre Deus, vida, amor e o Apocalipse. Entre erros e acertos, vale a pena ser visto.
Domingos Oliveira promete mostar em seu espetáculo “uma desrespeitosa e escandalosa comédia sobre Deus, algo nunca antes visto”, coisa que não chega a cumprir.
O cenário, composto por um balcão de madeira e um fundo representando o céu, é o mesmo durante toda a peça, cabendo à iuminação e à sonoplastia dar o tom de tensão ou humor de cada cena. Dever cumprido. Som e luz funcionam e harmonia, sem faltas ou exageros.
O texto é repleto de tiradas e situações que você provavelmente já ouviu antes, pois quando o assunto é comédia sobre Deus personificado prepare-se para ouvir “que eu te abençoe, meu filho” e coisas do gênero. Não que o texto de Domingos Oliveira seja ruim, só repete o que muitos já haviam dito antes dele. Difícil escapar do lugar comum nessa situação.
A direção do espetáculo é funcional, mas é prejudicada por um elenco muito numeroso (mais de cinquenta atores), distribuído em sua maioria nos coros. A presença de muitos atores ao mesmo tempo em cena pode se tornar confusa em determinados momentos e até mesmo cansativa.
O grande destaque é a interpretação de Matheus Souza, que dá vida ao deus problemático. Sua atuação é propositamente exagerada e quase passa dos limites com suas vozes e trejeitos, coisa que, felizmente, não faz.
No geral, “Apocalipse segundo Domingos Oliveira” é um espetáculo mediano que mostra através do humor a visão do ser humano sobre Deus, vida, amor e o Apocalipse. Entre erros e acertos, vale a pena ser visto.
Helena Cunha
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